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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um Mundo de Status Invisível - Confusões

Eu pensei muito sobre meu primeiro post e o resultado foi que não sabia o que escrever. Pensava “Talvez me falte talento, talvez me falte inspiração. Talvez me sobre problemas bloqueando os dois anteriores.” Tais reflexões me deixaram confusa e decidi então, escrever sobre isso.

Confusão: s.f. Estado do que é confuso, misturado, desordenado; tumulto.

Tem dias que me pego numa confusão medonha, a maioria delas são relativas aos embaraços alheios: Uma amiga confusa com o namorado, a outra com os pais e o vestibular. O povo na rua que não sabe para onde vai, se o pedinte na calçada é um filho pobre ou pobre filho da égua (com essas ideias desordenadas sobre o ser humano ali com a mão estendida, nunca se presta a ajuda. Vai que se confunde com o carater dele, né?). Assim vivemos.

Analisando esses fatos, questionei: Afinal, quanto tempo passamos na anarquia de compreender aquilo que nos é confuso? Quantas certezas escorrem pelos nossos dedos como água no tempo que gastamos refletindo sobre tumultuadas ideias que nunca nos levam a nada?

O namorado que pode não nos amar mais, o vestibular que não estamos preparados para prestar, nossos pais que não nos deixam crescer, a rua que temos medo de caminhar, o mendigo que não nos passa confiança. Oh, céus!

Quão certa seria nossa satisfação e grandeza se tomassemos coragem e respondessemos ao espelho que quem deixou de amar o namorado fomos nós, que na verdade o nosso medo não é prestar o vestibular e sim cursar a faculdade que escolhemos sob pressão de quem julga o que será bom para nosso futuro sem saber o que queremos realmente deste, se sorrisimos aos nossos pais que até o último instante nos querem como crianças sempre correndo a brincar seguras em torno deles, e lhe dessemos um abraço de gratidão por isso, se caminhassemos pela rua desconhecida descobrindo suas casas que guardam história, e se acreditassemos que um simples, porém nobre “Bom Dia” dado ao cidadão jogado à calçada pela sociedade que tanto nos envergonha o enriquecesse e revigorasse naquela manhã.

Dessa forma, nos restaria tempo para fazer coisas mais deliciosas da vida. Coisas que nos lavassem para longe da confusão da qual já somos condenados a acompanhar num mundo regido pela desordem.

Seja você sua certeza!


Até o próximo post! (:

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